KEspada

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Foto e Texto - Gazeta Esportiva
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          O professor Limbert Beltrán, pai de Kevin, espera há 223 dias a doação prometida pela Federação Boliviana de Futebol (FBF). No último final de semana, a família que vive em Cochabamba sofreu com a ausência do garoto falecido, já que ele cumpriria 15 anos no domingo.

          “Foram dias muito duros para mim e para minha família, porque meu filho faria aniversário no final de semana passado, mas foi tirado de nós. Passei o tempo maldizendo todos os culpados que se livraram de suas responsabilidades diante da lei e da sociedade”, disse Limbert à Gazeta Esportiva.

          Torcedor do San José, Kevin Beltrán Espada, então com 14 anos, viajou de Cochabamba para Oruro com a finalidade de acompanhar o jogo contra o Corinthians, pela Copa Libertadores. Durante o primeiro tempo da partida disputada no dia 20 de fevereiro, o garoto foi atingido de forma fatal por um sinalizador lançado por um torcedor brasileiro.

          No dia 6 de abril, com estrelas como Neymar e Ronaldinho Gaúcho, a Seleção Brasileira venceu a Bolívia por 4 a 0 em uma partida com renda de R$ 1,087 milhão. A FBF ficou com o total da arrecadação e prometeu doar cerca de R$ 42 mil (3,9%) à família de Kevin na semana seguinte ao jogo. 

          Mais de sete meses após o amistoso disputado em Santa Cruz de la Sierra, Limbert ainda espera pela doação. “Eles venderam os ingressos para enfrentar o Brasil antecipadamente e ganharam mais de meio milhão de dólares sem qualquer esforço. Gostaria de saber para onde foi a anunciada colaboração com minha família”, disse o pai de Kevin.

          Após a partida entre San José e Corinthians, a polícia boliviana prendeu 12 torcedores do Corinthians. Dias depois, em São Paulo, um jovem de 17 anos assumiu a autoria do disparo que atingiu Kevin. O grupo que ficou recluso em Oruro já foi libertado e, por enquanto, o menor de idade não recebeu uma punição.

          Alguns dos corintianos acusados pela polícia boliviana de participação na morte de Kevin se envolveram em confusões após a volta ao Brasil. Raphael Machado Castilho de Aráujo, por exemplo, trocou tiros com a polícia no interior da Bahia, enquanto Leandro Oliveira estava na briga com a torcida do Vasco, em Brasília.
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